Palmaceas - Phoenix - Tamareira das canarias

Palmeira solitária, robusta, desprovida de palmito visível e com raízes fasciculadas expostas na base, de 12 a 15 m de altura. Caule ereto, espesso, de 35 a 50 cm de diâmetro quando adulta, visivelmente marcado por cicatrizes e pela base das folhas já caídas que permanecem aderentes por muitos anos. Folhas numerosas, pinadas, de 3 a 5 m de comprimento, compactas, verde-escuras, ascendentes, formando copa densa, com pecíolo curto e robusto, pinas numerosas e pontiagudas, distribuídas de maneira compacta sobre a raque e voltadas para cima, as da base da folha transformadas em espinhos. Inflorescências dispostas entre as folhas, ramificadas, unissexuais, amarelo-alaranjadas, com flores masculinas e femininas em plantas diferentes. Frutos ovóides, amarelo-alaranjados, produzidos mesmo na ausência de planta masculina. Palmeira rústica, de pleno sol e de lento crescimento, é capaz de tolerar as geadas invernais dos climas subtropicais e temperado ameno.

Espécie de introdução antiga no país mas não muito difundida, de características ornamentais notáveis pelo volume e porte da planta. Cultivada em parques, principalmente naqueles cinqiientenários, isoladamente, em grupos ou em fileiras. Permite fácil transplante, mesmo de exemplares adultos. As plantas possuem algumas variações resultantes de hibridações. Seus frutos são comestíveis.