Florcultura Úrsula
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Condimentos - Guaco - Guaco

Ficha Técnica

Código: 04052
Nome Científico: Mikania glomerata
Nome Popular: Guaco
Família: Asteraceae
Categoria: Condimentos
Variedade: Guaco

Descrição

Trepadeira sub-lenhosa, de grande porte, perene, com folhas obtusas na base, de forma quase deltóide, de cor verde escura e semitorcida, com três nervuras destacadas, carnosa-coriacea, presas duas a duas ao longo de ramos volúveis. Flores reunidas em capítulos congestos, resultado em fruto do tipo aquênio. É nativa do sul do Brasil, contudo, pela popularidade de seu uso medicinal, vem sendo cultivada em vários outros estados, inclusive no Ceará, onde nunca apresenta flores.

Esta planta vem sendo usada na medicina popular do sul do Brasil há séculos, atribuindo-se à suas folhas as seguintes propriedades: ação tônica, depurativa, febrífuga e peitoral, estimulante do apetite e antigripal. As informações etnofarmacológica citam o uso de seu cozimento (decocto) em gargarejo e bochecho nos casos de inflamações na boca e na garganta e a aplicação local da tintura, em fricções ou em compressas nas partes afetadas por traumatismos, nevralgias, prurido e dores reumáticas. Destas propriedades somente sua ação sobre vias respiratórias, justificadas pelo seu efeito broncodilatador, antitussígeno, experctorante e antiedematogênico, foi confirmada em estudos científicos' assim fica permitido seu emprego como medicação nestas indicações, nos programas de fitoterapia em saúde pública e, por extensão, nas práticas caseira da medicina popular devidamente orientada. A literatura leiga refere que o uso de doses altas chegam a provocar vomitos e diarréia, que desaparecem com a suspensão do remédio. Sua análise fitoquímica revelou a presença de vários constituintes, principalmente a cumarina e outras substâncias dela derivadas.

Para o tratamento caseiro da tosse, bronquite e das crises de asma, pode-se fazer uso do xarope, preparado cozinhando-se suas folhas bem picadas na proporção de uma parte para dez partes de água e mantendo-se a fervura até o aparecimento do cheiro da cumarina, junta-se, então, um punhado de hortelã-japonesa ou vique (mentha arvensis var. piperascens) ou algumas folhas de malvariço (plectranthus amboinicus) e deixa-se corar; em seguida basta juntar a mesma quantidade de açúcar ou um pouco mais e ferver novamente para dissolver o açúcar. Guarda-se o xarope, por até 15 dias, em um frasco de boca larga bem limpo que depois de fechado deve ser lavado por fora para diminuir a contaminação por fungos trazidos pelas formigas que surgem em busca do açúcar. Toma-se na dose de uma colher das de sopa 3 a 4 vezes ao dia. Outras formas de uso são o chá por infusão e a tintura.

O chá é preparado juntando-se água fervente à 4 ou 6 folhas cortadas em pedaços pequenos em uma xícara das médias, do qual toma-se uma xícara duas a três vezes ao dia. A tintura pode ser feita deixando-se em infusão 100 g das folhas trituradas em 300 ml de álcool a 70º GL para ser usada externamente, depois de filtrada em fricções ou compressas locais.

Fonte: Plantas Medicinais no Brasil Nativas e Exóticas. Harri Lorenzi, F. J. Abreu Matos.


Uso medicinal: Tosse, bronquite e afecções respiratórias.

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